segunda-feira, novembro 27, 2006

Férias forçadas!!!


Já sei que há muito tempo que não apareçe por aqui nenhuma novidade nem fotografias novas de lugares paradisiacos, porque infelizmente, o unico paraiso que tenho visto nos ultimos dias foi a televisão quando estva deitado na minha cama!!! Pois é, aconteçe aos melhores. Depois de vários meses a puxar pelo corpinho e a lutar pela vida aqui em África, saiu-me na rifa o privilégio de me tornar moçambicano, não por ter arranjado uma parceira bem passda, mas por ter sido apanhado pela malária. Para quem não sabe aqui vai a descrição do que são estas férias forçadas :

- A malária é uma doença que se transfere aos humanos mediante um vector (veículo ou agente que transmite uma infecção). A fêmea do mosquito Anófeles é o vector mais comum da malária. Se caracteriza por sintomas repetitivos; principalmente febre, arrepios e suores e é comum nos países tropicais.

No princípio não há sintomas. Depois do contágio, os diminutos parasitas do plasmódio circulam pelo sangue e se dirigem ao fígado onde se reproduzem. A intervalos, regressam ao sangue causando os sintomas característicos da doença. O primeiro ataque costuma ocorrer de 10 a 35 dias depois do contágio e vai precedido por um dia de dor de cabeça, fadiga, dores musculares e febre baixa. O paciente se sente como no início de uma gripe. Os ataques costumam durar um dia e se repetem aos poucos dias, as vezes com vómitos. Sem tratamento, o baço pode inflamar, se desenvolver anemia e até estado de coma. Esta doença sem tratamento costuma ceder depois de 10 ou 30 dias, mas pode resurgir com intervalos variáveis ao longo de toda a vida.

O agente infeccioso pode ser qualquer uma das quatro espécies do parasita chamado plasmódio. O parasita chega ao vector quando o mosquito pica a uma pessoa infectada. Depois, o parasita se transfere a outra pessoa mediante a picada de um novo mosquito. Com menos freqüência, o plasmodio pode transferir-se pelo sangue, já seja mediante uma transfusão de sangue infectado ou por compartilhar uma agulha contaminada.

Para cada espécie do plasmódio é utilizado medicamento ou associações de medicamentos específicos em dosagens adequada à situação particular de cada doente. Se o tratamento se inicia cedo, a cloroquina costuma curar dois dos quatro tipos de malária em poucos dias. No entanto, alguns tipos de plasmódio se tornaram resistentes à cloroquina. Nesses casos se costuma receitar uma combinação de fármacos que se tomam durante um longo período de tempo, apesar dos efeitos secundários. As pessoas gravemente enfermas devem ser hospitalizadas e se deve administrar medicinas por via intravenosa. Se a doença continua se tentam novas terapias.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Então e a vacina?
Que grande merda...
Um grande abraço
David

8:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...estás a gozar?

...estás, não estás? isso é do pior!
n...mas existe uma vacina para a malária, não existe????

bom...enfim, espero q estejas melhor e q nao tenhas um novo "ataque" tão cedo.

beijas
ja estoamos com saudades, quandoe q voltas???

9:04 da tarde  
Blogger weird_cat said...

melhoras! soube pela mariana. espero que recuperes bem.

10:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

André

Espero que já estejas melhor.
Adorei a tua dissertação sobre a malária!
Infelizmente, ainda não há nehuma vacina comprovadamente eficaz.
Abraços,
Sílvia
OBS: manda um beijo a Tita!

12:35 da manhã  
Blogger Unknown said...

"Foste anoflado"? Fod*-**!!!!
Força amigo!!!

Abs/Bjs e Boas Ondas
70s

2:20 da tarde  
Blogger João Sanches said...

Deixa te de tangas e vai trabalhar!!!! Não bebes-te Gin Tonico suficiente olha no que dá!!
Abraço e as melhoras

1:43 da manhã  

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